sábado, 25 de junho de 2011

SETE PASSOS PARA SUPERAR O CONTROLE DO EGO SOBRE VOCÊ



SETE PASSOS PARA SUPERAR O CONTROLE DO EGO SOBRE VOCÊ


Aqui estão sete sugestões para ajudá-lo a transcender idéias arraigadas sobre a própria importância. Todas estas são concebidas para ajudar a impedi-lo de se identificar falsamente com a auto-importância do ego.

1 – Deixe de ficar ofendido.

O comportamento dos outros não é motivo para ficar retido. Aquilo que o ofende somente o enfraquece. Se estiver procurando ocasiões para ficar ofendido, você as encontrará a cada oportunidade. Este é o seu ego operando, convencendo-o de que o mundo não deveria ser assim. Mas você pode se tornar um apreciador da vida e se equiparar ao Espírito universal da Criação. Você não pode alcançar o poder da intenção ao ficar ofendido. De qualquer modo, aja para erradicar os horrores do mundo que emanam da identificação massiva do ego, mas fique em paz. Como “Um Curso em Milagres” nos lembra: “A Paz é de Deus, você que é parte de Deus, não está no lar, exceto em sua paz. O Ser é de Deus, você que é parte de Deus não está no lar, exceto em sua paz”. Ficar ofendido cria a mesma energia destrutiva que o ofendeu em primeiro lugar e leva ao ataque, ao contra-ataque e à guerra.

2 – Libere a sua necessidade de vencer.

O ego adora nos dividir em vencedores e perdedores. A busca da vitória é um meio infalível de evitar o contato consciente com a intenção. Por quê? Porque em última instância, a vitória é impossível o tempo todo. Alguém lá fora será mais rápido, mais afortunado, mais jovem, mais forte e mais inteligente, e novamente você se sentirá inútil e insignificante.
Você não é o seu prêmio ou a sua vitória. Você pode curtir a competição, e se divertir em um mundo onde a vitória é tudo, mas você não tem que estar lá em seus pensamentos. Não há perdedores em um mundo onde todos compartilham a mesma fonte de energia. Tudo o que você pode dizer em um determinado dia é que você realizou em um determinado nível, em comparação aos níveis de outros neste dia. Mas hoje é outro dia, com outros competidores e novas circunstâncias a considerar. Você está ainda na presença infinita em um corpo que está em outro dia, ou em outra década, mais velho. Deixe ir a necessidade de vencer, sem concordar que o oposto de vencer é perder. Este é o medo do ego. Se o seu corpo não está atuando de modo a vencer neste dia, ele simplesmente não se importa quando você não está se identificando exclusivamente com o seu ego. Seja o observador, notando e apreciando tudo isto sem precisar ganhar um troféu. Esteja em paz, e corresponda com a energia da intenção. E, ironicamente, embora você quase não o perceba, mais vitórias se apresentarão em sua vida quando menos as perseguir.

3 – Deixe ir a sua necessidade de estar certo.

O ego é a fonte de muitos conflitos e desavenças, porque ele o empurra na direção de tornar outras pessoas erradas. Quando você é hostil, está desconectado do poder da intenção. O Espírito Criativo é bondoso, amoroso e receptivo; e livre da raiva, do ressentimento ou da amargura. Liberar a sua necessidade de estar certo em suas discussões e relacionamentos é como dizer ao ego: eu não sou um escravo para você. Eu quero aceitar a bondade e rejeitar a sua necessidade de estar certo. Realmente, eu oferecerei a esta pessoa uma oportunidade de se sentir melhor, dizendo que ela está certa, e lhe agradecer por me apontar na direção da verdade.
Quando você deixa ir a necessidade de estar certo, é capaz de fortalecer a sua conexão com o poder da intenção. Mas tenha em mente que o ego é um combatente determinado. Eu tenho visto pessoas terminarem relacionamentos maravilhosos, apegando-se a sua necessidade de estar certo, interrompendo-se no meio de um argumento e se questionando: “Eu quero estar certo ou ser feliz?” Quando você escolhe o humor feliz, amoroso e espiritualizado, a sua conexão com a intenção é fortalecida. Estes momentos expandem no final das contas, a sua nova conexão com o poder da intenção. A Fonte universal começará a colaborar com você, criando a vida que você pretendia viver.

4 – Deixe ir a sua necessidade de ser superior.

A verdadeira nobreza não se refere a ser melhor do que outra pessoa. Trata-se de ser melhor do que você costumava ser. Permaneça focado em seu crescimento, com uma consciência permanente de que ninguém neste planeta é melhor do que outro. Todos nós emanamos da mesma força de vida criativa. Todos nós temos uma missão de compreender a nossa essência pretendida. Tudo o que precisamos para cumprir o nosso destino nos está disponível. Nada disto é possível quando você se vê como superior aos outros. É um velho provérbio, mas, entretanto, verdadeiro: Somos todos iguais aos olhos de Deus. Deixe ir a sua necessidade de se sentir superior, vendo a revelação de Deus em todos. Não avalie os outros com base em sua aparência, em suas conquistas, posses e em outros índices do ego. Quando você projeta sentimentos de superioridade, isto é o que você recebe de volta, levando a ressentimentos, e principalmente, a sentimentos hostis. Estes sentimentos se tornam o veículo que o distancia mais da intenção. Um Curso em Milagres trata desta necessidade de ser especial e superior. A pessoa que se julga especial sempre faz comparações.

5 – Deixe ir a necessidade de ter mais.

O mantra do ego é mais. Ele nunca está satisfeito. Não importa quanto você consiga ou adquira, seu ego vai insistir que não há o suficiente. Você se encontrará em um estado perpétuo de esforço para obter, eliminando a possibilidade de nunca chegar. Entretanto, na realidade, você já chegou, e como você optar por usar este momento presente de sua vida, é sua escolha. Ironicamente, quando você deixa de precisar mais, mais do que você deseja parece chegar a sua vida. Desde que você se desligou da necessidade por isto, você achará mais fácil transmiti-lo aos outros, porque você compreende quão pouco você precisa a fim de ficar satisfeito e em paz.
A Fonte universal está contente com ela mesma, expandindo-se constantemente e criando nova vida, sem tentar se apegar as suas criações para seus próprios propósitos egoístas. Ela cria e libera. Quando você libera a necessidade do ego de ter mais, você se unifica a esta Fonte. Você cria, atrai para si e libera, nunca exigindo que mais venha ao seu caminho. Como um apreciador de tudo o que se apresenta, você aprende a poderosa lição de S. Francisco de Assis: “É dando que recebemos.” Ao permitir que a abundância flua para e através de você, você se equipara a sua Fonte e garante que esta energia continue a fluir.

6 – Deixe de se identificar com base em suas realizações.

Este pode ser um conceito difícil se pensar que vocês são as suas realizações. Deus canta todas as músicas, Deus constrói todos os prédios, Deus é a fonte de todas as suas realizações. Eu posso ouvir o seu ego protestando em voz alta. Entretanto, permaneça atento a esta idéia. Tudo emana da Fonte! Você e esta Fonte são um! Você não é este corpo e as suas realizações. Você é o observador. Observe tudo isto; e seja grato pelas habilidades que acumulou. Mas dê todo o crédito ao poder da intenção, que lhe trouxe à existência e da qual é uma parte materializada. Quanto menos precisar assumir o crédito pelos seus empreendimentos e mais conectado permanecer às sete faces da intenção, mais estará livre para realizar, e mais se apresentará para você. Quando você se liga a estas conquistas e acredita que apenas você que está fazendo todas estas coisas, você deixa a paz e a gratidão de sua Fonte.

7 – Deixe ir a sua reputação.

Sua reputação não está localizada em você. Ela reside nas mentes dos outros. Portanto, você não tem nenhum controle sobre tudo isto. Se falar para 30 pessoas, você terá 30 reputações. Conectar-se à intenção significa ouvir o seu coração e se conduzir baseado naquilo que a sua voz interior lhe diz que é o seu propósito aqui. Se estiver muito preocupado em como será percebido por todos, então você se desliga da intenção e permite que as opiniões dos outros o oriente. Este é o seu ego operando. É uma ilusão que se interpõe entre você e o poder da intenção. Não há nada que não possa fazer, a menos que se desconecte da fonte de poder e se torne convencido de que o seu propósito é provar aos outros como você é poderoso e superior, e gaste a sua energia tentando ganhar uma gigantesca reputação entre outros egos. Permanecer no propósito, desligar-se do resultado, e assumir a responsabilidade pelo que faz, reside em você: seu caráter. Deixe que a sua reputação seja debatida por outros. Ela nada tem a ver com você. Ou como o título de um livro diz: “O que você pensa de mim, não é da minha conta.”
Por Wayne W. Dyer

quinta-feira, 23 de junho de 2011

AÇÕES QUE EMPERRAM NO COTIDIANO DOS MORADORES



AÇÕES QUE EMPERRAM NO COTIDIANO DOS MORADORES

A falta de organização tira sua energia, diminui seu espírito gradativamente e mantém você preso ao passado.
Quando seus pontos de poder estão cheios com sujeira, sua situação financeira pode ficar emperrada ou até mesmo irrecuperável. Aqui estão algumas formas específicas de como a bagunça afeta sua vida:
•Desordem em sua cozinha bloqueia suas fontes de abundância e torna difícil o seu crescimento pessoal. Ordenar a sua cozinha abre espaço para você receber essas bênçãos.
•Sujeira na sala de estar e de jantar afeta diretamente sua família e vida social. Isso leva à falta de relação emotiva com sua família e pode minar os contatos que trazem benefícios profissionais.
•Quando a bagunça toma conta de um escritório, significa que ela diminui sua produtividade, aumenta o estresse e ainda dificulta ideias e oportunidades de aparecerem com clareza. Se você quiser atrair novos clientes, novos projetos ou uma nova direção para o seu negócio, limpe suas gavetas e seus arquivos no computador.
•Corredores são as rodovias de sua casa. A sujeira cria um “engarrafamento” que previne conexões entre áreas diferentes de sua vida. Olhe para os seus corredores para ver como você se sente com relação ao caminho de sua vida: ele está bem iluminado e facilmente navegável ou ele faz você tropeçar? Se você sente que seu trabalho e sua família estão desconexos, você e os outros não se entendem, suas necessidades e obrigações estão desbalanceadas, então é hora de dar uma bela limpada em seus corredores.
•Bagunça no banheiro pode indicar falta de cuidado consigo mesmo, que vai além da questão física. Eliminando a falta de ordem neste local e transformando-o em um lugar de refúgio vai ajudar muito a adaptação entre o início e o fim de cada dia.
Vamos fazer uma reavaliação na nossa vida e nos nossos locais?

A IMPORTANCIA DOS BANHEIROS



NOCIVIDADE NOS BANHEIROS

Os banheiros são lugares de revitalização, a área onde nos limpamos. Ali é retirado tudo que não nos serve mais.

Para o feng shui, os banheiros têm muita importância.

O bom fluxo da água corresponde ao bom fluxo das finanças dos moradores. É muto importante que seja dado também especial atenção à decoração desta área. Esse cuidado estético faz com que a pessoa se sinta importante. Quanto mais bonito o banheiro, mais próspera será a família.

O banheiro deve também passar a sensação de limpeza e frescor. Espelhos são bem vindos, pois ampliam os espaços. Os metais das torneiras devem receber especial atenção, uma vez que simbolizam o controle da entrada de dinheiro.

Quando uma ou mais áreas do baguá estão localizados dentro do banheiro, a influência costuma ser negativa, havendo a necessidade de realizar curas.

Problemas mais freqüentes

Abaixo alguns dos problemas mais comuns que ocorrem dependendo da localização dentro do baguá.

• Área do trabalho - Quando o banheiro esta localizado no guá do trabalho, dificilmente ocorrem novidades na vida profissional. A promoção prometida não acontece; o rendimento cai; existem dificuldades para mudar de emprego; sempre tem alguém desempregado na família.

• Área do conhecimento - Ocorre desmotivação para aprender novos métodos de trabalho; não é possível preparar-se para provas e concursos; o rendimento escolar das crianças é muito baixo. Não existe interesse para leitura e novos conhecimentos.

• Área da família - Em geral, encontram-se muitos conflitos e desgastes nos relacionamentos familiares.

• Área da prosperidade - Pode ocorrer crise financeira, com dificuldade para ganhar dinheiro e poupá-lo. Talvez a pessoa até tenha uma boa entrada de dinheiro, mas essa riqueza logo vai embora.Tem dificuldade para fazer negócios ou receber dinheiro já ganho.

• Área do sucesso e fama - Os moradores da casa sentem dificuldade para serem reconhecidos ou mesmo serem bem sucedidos no que fazem.

• Área do relacionamento afetivo - Pode gerar problemas emocionais. Os namoros não vão para frente; o casamento se desgasta por motivos fúteis; brigas entre o casal é freqüente.

• Área da criatividade e dos filhos - A comunicação com os filhos está "estranha" e o filho anda meio rebelde. Dificuldade para fazer projetos para o futuro.

• Área dos amigos - A vida social fica sem graça, ninguém se lembra de te convidar na hora de viajar ou para ir a uma festa. O mesmo acontece na hora de ser indicado para uma boa oportunidade de trabalho.
Os amigos verdadeiros fazem falta. Não tem em quem confiar para desabafar e receber bons conselhos.

• Área da saúde - A saúde fica frágil. Gripes, dores de cabeça e chateações são constantes. Falta pique e as doenças demoram se curar.

QUAL É O AROMA QUE TEM SUA CASA?




QUAL É O AROMA QUE TEM SUA CASA?

Em geral, a primeira coisa que se percebe quando se entra em uma casa, é o perfume dela. Não importa com o que ela se parece ou o quanto a sua mobília está na moda e sim como ela exala os cheiros.
O nosso nariz é sempre extraordinariamente sensível, e por isso mesmo a forma pela qual ficamos e nos sentimos em um determinado ambiente depende indubitavelmente do nosso olfato.
Os nervos olfativos estão situados na parte superior do nariz. Ao contrário dos nervos envolvidos no tato, na audição, etc., eles estão diretamente ligados ao cérebro.
Entretanto, o fenômeno não se resume apenas nisso, pois o nariz é capaz de detectar uma quantidade muito maior de cheiros diferentes do que a quantidade de sons identificáveis pelo ouvido. O paladar e a visão são mais simples ainda, uma vez que todo o paladar e toda a visão são registrados através de apenas três ou quatro tipos de células nervosas. O nariz, contudo, registra até dez mil tipos diferentes de sensações olfativas.
Qual o aroma que recepciona você quando entra na sua casa?
Faça um teste! Dá próxima vez que chegar em sua casa, preste atenção no cheiro que ela tem.
Será que o seu ambiente exala um odor delicioso e aconchegante?
Ou será que a sua residência exala o fedor da poeira e do mofo (tomara que isso não esteja acontecendo!) ou mesmo do tênis e das roupas sujas?
E, se por acaso, quem nela entra recebe o odor enjoativo de galinha e repolho...
Que o cheiro provoca lembranças de alguma comida, de alguma pessoa querida ou mesmo de algum momento do passado isso não é novidade!
O aroma tem poder enorme sobre o cérebro humano.
Por isso, é importante deixar o ambiente sempre com um bom cheirinho, para que ele represente um momento de paz, harmonia, aconchego e conforto. O papel do aroma é ainda maior, existem odores que têm funções que você nem pode imaginar!
Em toda a história da civilização humana, as plantas medicinais e aromáticas foram utilizadas para purificar e perfumar ambientes, para afastar maus espíritos, tratar de problemas da pele, tratar de problemas físicos como no uso das infusões, nos processos de mumificação no antigo Egito, nos banhos romanos, etc.
Procure impregnar a sua casa com aromas cuidadosamente escolhidos, pois isso elevará as suas emoções, inundará o seu corpo de energia e repouso e transbordará a sua alma de alegria. O aroma constitui portanto, uma forma poderosa e infinitamente sutil para transformar a atmosfera da sua casa.
Usando-o de maneira correta, você terá como equilibrar não só o seu humor como também o da família, dos seus amigos, de todas as visitas casuais.
Apesar de existir um sem-números de maneiras simples para introduzir deliciosos odores no interior de sua casa, não deve ser por isso que você vai sair correndo para comprar um arsenal de desodorantes e aromatizadores artificiais de ambientes. Primeiro porque o cheiro dos produtos sintéticos ou artificiais, nunca deixará de ser artificiais. Depois porque muitas pessoas são alérgicas a eles, principalmente quem sofre de problemas respiratórios como a asma.
O melhor então é dar atenção aos produtos naturais: flores, ervas, óleos aromáticos e frutas, os quais são, aliás, os instrumentos de Afrodite, a deusa que governa o amor, o prazer, a felicidade e a alegria.
O aroma de sua casa com certeza refletirá como anda sua vida! sua intimidade,....pense nisso,...

LOCAL DOENTIO


LOCAL DOENTIO

Antes de ser iniciado um trabalho energético de qualquer tipo em uma casa ou empresa, é necessário abrir espaço para as boas energias entrarem e se instalarem.

As sugestões seguintes fazem parte das orientações que faço em minhas consultorias, independente da técnica usada.

Tornar a energia estagnada (energia parada) em energia de crescimento financeiro, em saúde física e saúde para os relacionamentos é alguns dos benéficos que essas dicas trazem.


Por onde Começar



Tal como o pó, as energias nocivas adoram trincas, salas mal iluminadas, paredes com cores escuras, portas de armários e banheiros abertas, montes de lixo, sucatas sem utilização, excesso de objetos entulhados sem necessidade, sujeira e desorganização.

Isso tudo significa doença.

Doença na casa e nas pessoas que lá vivem ou trabalham.

Quando uma empresa esta doente, os funcionários ficam desmotivados e sem criatividade. O proprietário se torna pessimista e sem animo.

Se reorganize e acabe com os seguintes problemas:

Papéis velhos, arquivos mortos que jamais terão utilidade.
Caixas com “coisas” que poderão servir um dia
Sucatas e lixo
Aparelhos eletrônicos que estão sobrando ou quebrados
Vidros quebrados
Telhado com infiltrações
Umidade, mofo
Fiação exposta
Banheiros sujos e escuros

HARMONIZANDO COM CORES


HARMONIZANDO COM CORES

A Cromoterapia é a ciência que utiliza as diferentes cores para alterar ou manter as vibrações do corpo na freqüência que resulta em saúde, bem estar e harmonia do corpo, mente e emoções.

Sua aplicação pode ser feita de diversas maneiras, desde luzes coloridas incidindo diretamente sobre o corpo até a utilização de cores especificas na decoração, como em paredes e objetos que permanecem algum tempo junto da pessoa diariamente.

Provavelmente você já esta sendo beneficiado pelas cores certas nos locais certos e nem se deu conta disso. A utilização por exemplo de tons de verde nos centros cirúrgicos não ocorre por acaso, e sim porque essa cor possui ação anti-infecciosa.

Para desperta a mente e a capacidade de concentração, o uso da cor amarela em uma parede ou em alguns objetos que fiquem à vista da pessoa que necessita trabalhar ou estudar é o ideal.

No combate a insônia, nada melhor do que uma lâmpada azul em um abajur dentro do quarto.

Para ativar a sexualidade, uma lâmpada vermelha ou um suporte para velas na mesma cor que fica em evidência quando à vela esta acessa.

Benefícios da utilização correta das cores

Os benefícios são muitos e entre eles estão corrigir e prevenir estados desarmônicos físicos que já se encontram no estado de doença através de tratamento direcionado com luz colorida.

Trata problemas emocionais como depressão, ansiedade, estresse e angustias, promovendo assim um estado harmônico do ser. Favorece maior qualidade de vida e mais saúde.

Uma pintura nova nas paredes além de trazer a sensação de limpo e novo, deixa a casa com outra cara e com a energia renovada trazendo benefícios para todos os que frequentam os ambientes.

Indicação

Não é preciso estar sofrendo de alguma doença para recorrer à cromoterapia. Se sentir desequilíbrios emocionais, como nervosismo e angustias, já é o suficiente para justificar uma busca de terapia através das cores.

Utilize cores nas paredes de sua casa e local de trabalho e usufrua dias mais produtivos ou mais relaxantes, dependendo de seu objetivo.

De preferência para tons pastéis nos quartos.

Pessoas agitadas e nervosas, devem ter seus quartos pintado em tons de verde, para se equilibrar ou em tons de azul para relaxar e se acalmar. Devem evitar cores como vermelho e laranja até mesmo nos detalhes.


Pessoas desmotivadas, podem utilizar uma decoração com amarelo, laranja, vermelho e verde.

Efeitos Emocionais das Cores

As descrições que seguem são utilizadas no tratamento com cromoterapia e podem ser utilizadas na escolha de cores para decoração incluindo a pintura das paredes.

Vermelho: Estimula o Espírito, energia vital, força criadora, concentração, estimula a extroversão

Laranja: Otimismo mental, dá sensação de bem-estar, fortalece a energia sutil, traz tranqüilidade.

Amarelo: Essa é a cor da alegria. Estimulante nervoso, revitalizante, combate à melancolia e a depressão, estimula o intelecto.

Verde: A cor do equilíbrio. Alivio da insônia, acalma a cólera e a tensão nervosa, regenera a mente, equilibra as desordens emocionais e psíquicas, elimina medos e manias. Traz confiança.

Azul: A cor da Paz. Induz ao relaxamento, tranqüilidade, meditação, combate o egoísmo, favorece a intuição, abre o mental, harmoniza e energiza o mental e o espiritual.

Violeta/Lilás: Controle da irritação, da cólera, fobias, complexos e angústias, ciúme e nervosismo, acalma as emoções violentas.

Índigo/Anil: Estimulante dos sentidos, calmante, estimula a intuição, acalma o mental, estimula a circulação de energia sutil nos canais energético. Por ser uma cor muito forte para ser usada nas paredes de um ambiente, utilize-a apenas em uma parede ou em objetos decorativos.

PRECIOSAS DICAS DE HARMONIA


PRECIOSAS DICAS DE HARMONIA

Examine sua vida atual e veja o que criou para si mesma.
Sua casa é uma representação simbólica de você mesma.
Você cria um padrão trabalhando a intenção.

1- Areje os ambientes – Abrir portas e janelas por no mínimo duas horas.

2- Relógio parado estagna a energia. Se por alguma razão não puder desfazer do relógio, coloque todos os ponteiros no 12.

3- Nunca use fotos para tapar buracos em paredes.

4- Limpar o que não serve cria espaço para novas aberturas na vida.

5- Portas, janelas e gavetas emperradas atrapalham a vida dos moradores, eles não conseguem sair dos problemas.

6- Espelhos não devem ser colocados de forma que deitado na cama você possa se ver. Se houver infiltrações nas paredes, cuide do problema da parede e também de você, no que se refere ao seu lado espiritual.

7- Casa Bagunçada é o mesmo que vida bagunçada.

8- Troque as lâmpadas queimadas. Tapetes não podem ser escorregadios, pois isso se reflete na sua vida pessoal.

9- Canos entupidos significam que dentro da casa a energia de alguém não esta fluindo bem, pessoa controladora, que não deixa a vida fluir por si.

10- Telefone que não funciona bem, a comunicação ruim dentro da casa.

11 -Portão ou porta de entrada descuidados, a aparência física esta da mesma forma.

12- Plantas detêm correntes de vento, mas não use em exagero.

13 - Tenha quadros na sua casa e também no seu escritório para criar uma boa energia. Prefira sempre os quadros com paisagens de primavera ou paisagens de verão. Figuras tristes ou solitárias principalmente no quarto de dormir podem perturbar ou chatear muito.

14 - Quadros alegres ou com paisagem bonita trazem ótimas energias.


15 - Sua mesa, poltrona e cama, devem ter o maior campo de visão possível do ambiente.

16 - Não carregue muito o ambiente com exageros decorativos. Em excesso eles atrapalham a energia de circular.

17 - No banheiro, que é o local onde deixamos nossas impurezas e que tem energia de água parada, deve ficar com a porta e tampa do vaso fechado, evitando a invasão de energias maléficas.

18 - Livre-se de objetos que trazem para o presente, lembranças tristes do passado.

19 - Remova qualquer objeto que impeça a porta de se abrir totalmente.

20 - Armários devem estar limpos e organizados.

21 - A lixeira deve ficar longe do fogão.

22 - No seu trabalho, procure não se sentar de costas para portas e janelas.

23 - Bagunça na mesa é igual idéias desorganizadas.

24 - Paredes no tom de amarelo ajudam no raciocínio.

ERVAS DE PROTEÇÃO



ERVAS DE PROTEÇÃO

É muito importante evitar e proteger a residência ou o comércio das energias negativas, que são deixadas nos ambientes, por quem frequenta o local.
As pessoas que emanam essas energias nocivas, chegam "carregadas" de problemas e aproveitam a ocasião para deixar as vibrações negativas em nossos ambientes. Quanto mais pessoas "pesadas" frequentarem estes locais, mais carregado ele ficará e, por efeito cascata, irá nos atingir os moradores a qualquer momento.
Essas energias negativas podem ser provocadas por vizinhos, parentes ou empregados, que por não estarem em seu perfeito equilíbrio energético, descarregam essas "energias nocivas" nos locais que frequentam, em geral, que antes tinham uma boa energia.
Isso ocorre pela simples troca de energias, levando a boa e deixando a ruim.
Existem pessoas que fazem isso inconscientemente, por não ter o conhecimento de que são "negativas". E existem também, aquelas que não aguentam ver a felicidade alheia, saber que uma pessoa tem sucesso, alegria e amor em sua vida, o que para ela é o "fim do mundo".
Quando essas energias negativas se instalam em nossas casas e empresas, deixam os ambientes e as pessoas alteradas, doentes, perturbadas, irritadas, sonolentas, provocam mal estar, podem causar brigas, desentendimentos, quebra de aparelhos domésticos, pequenos acidentes e outros males, parece que tudo dá errado.
Nas empresas ou pontos comerciais podem também provocar assaltos, queda nas vendas, perdas de clientes, atrito entre colegas de trabalho, acidentes de trabalho, e muito mais.
Para se proteger dessas energias, não amistosas, Começe por Você...

• Mantenha a boca bem trancada
Chega de falar de seus planos, sonhos, da vida particular e até de suas intimidades para os outros. Pare de contar para todos os nomes de seus clientes ou o quanto você fatura ou ganha por mês. Note que muitos estão interessados na sua vida, mas pouco no seu sucesso.
Fale da sua vida, planos e do sucesso de sua empresa, somente para os verdadeiros amigos, aqueles que vibram com você e se preocupam com os seus insucessos.

• Seja mais seletivo nas amizades
Escolha bem as pessoas que frequentam sua casa ou a empresa. Avalie por qual razão você tem que receber aquela vizinha ou parente que sempre fala mal de alguém ou que está sempre se queixando da vida?
Ou aquela amiga solteirona que sempre fala que homem não presta, principalmente se for o seu namorado ou marido colocado em xeque?
Tenha muito cuidado com quem você convidar para entrar em sua casa. Caso tenha que receber alguém que não goste, evite assuntos nocivos. Nada de críticas, fofocas ou brigas.

• Cuidado com os telefonemas
Não é só recebendo alguém em casa ou na empresa que somos afetados negativamente. Falar com alguém no telefone ou na rua, ficamos também sobrecarregados de energias negativas.
Só o fato de alguém pensar mal de você já é muito perigoso.
Beneficíos das Sete Ervas nos Ambientes

Defesa
Muita proteção com essas três notáveis
Uma das propriedades esotéricas do vaso é a proteção, e três plantas são responsáveis por essa tarefa são a espada-de-são-jorge, arruda e pimenta. A espada, com suas folhas em forma de lança, sugere coragem para enfrentar a batalha, a pimenta protege da inveja e a arruda espanta todo tipo de mal.

Limpeza
Ambiente mais calmo e purificado.
Nesse arranjo de ervas poderosas, o manjericão e a Guiné são as responsáveis pela purificação do ambiente e limpeza espiritual. O manjericão acalma e traz paz, afastando os pensamentos negativos. Já a Guiné atua na limpeza espiritual do ambiente, purificando todo o espaço onde fica.

Bons fluídos
Ninguém pode com tanta boa vibração.
Com o ambiente purificado e protegido, só faltava mesmo esse vaso-amuleto atrair boas energias para a casa. Esse é exatamente o papel das duas últimas ervas do arranjo. A comigo-ninguém-pode atrai sabedoria para conquistar o que se deseja, já o alecrim atrai a energia positiva do universo.

Como Usar e Cuidar.
Um ótimo local para colocar o vaso de sete ervas, é perto da porta de entrada, pelo lado de fora da casa ou empresa. O vaso de sete ervas irá segurar e repelir todas as energias negativas que iriam para este ambiente.
A pessoa, ao ver o vaso de sete ervas, irá desviar momentaneamente sua atenção da porta principal para o vaso. Isso fará com que as energias negativas fiquem presas às plantas.
Pode-se comprar o vaso pronto ou optar por montar o seu. Para isso, é recomendado seguir algumas regras na disposição das plantas dentro do vaso ou canteiro:
Por terem tendência de crescer para os lados, comigo-ninguém-pode e espada-de-são-jorge devem ficar em lados opostos do vaso. A arruda, por ser de trato mais flexível, pode ir no meio.
O alecrim e o manjericão também devem seguir a mesma regra, pois a primeira gosta de pouca água, enquanto a segunda prefere lugares mais úmidos. Entre o alecrim e a espada deve ir a pimenta. E entre o manjericão e a espada, a guiné.
Também você pode incrementar este vaso com outras ervas mas sempre deixando-as em núemros ímpares.

OITO VIAS OU O CAMINHO DO MEIO


OITO VIAS

O Caminho das oito vias ou o caminho do meio

Buda ensinou a seus discípulos que os extremos da vida deviam ser evitados, que o caminho do meio é a forma de chegar ao equilíbrio, ensinou ainda que, tanto o prazer extravagante ou a abnegação exagerada deviam ser evitados. Ambos os extremos provocam sofrimento.
Para Buda existem oito vias para romper com o sofrimento e levar ao caminho do meio e assim chegar a iluminação.

1. Visão Correta
A vida de cada pessoa está envolvida por crenças e hábitos desta e de existência passadas. Que é difícil desviar-nos completamente destas crenças, mas não impossível, porque além de sermos animais sociais, somos também animais racionais. Buda ensinou que a vida precisa de um projeto, de mapas em que a mente possa confiar, a energia de cada um deve ser dirigida a um propósito.

"Um elefante por mais perigo que corra, não fará nada para fugir até se assegurar de que o caminho que vai percorrer suportará o seu peso. Sem ter esta certeza, irá preferir a agonia à incerteza da queda".

O mesmo acontece com o ser humano, até que sinta que sua razão não esta satisfeita, ele não avança com firmeza em nenhuma direção. Assim, é necessária alguma orientação intelectual antes de se fazer algo com firmeza. Os ensinamentos sobre uma das "Quatro Nobres Verdades" fornecem esta condição. O sofrimento é provocado pelo desejo de satisfação pessoal. Esse desejo, ou anseio é refreado através do Caminho das Oito Vias.

2. Aspirações Corretas
Enquanto o primeiro passo nos leva a tomar decisões tendo em conta o problema básico da vida, o segundo conselho é deixar que os nossos corações sigam os seus desejos.

3. Linguagem Correta
É necessário estar atento. O primeiro aprendizado é usar a linguagem correta, estar ciente do poder que a linguagem de cada um pode revelar sobre a nossa personalidade. Ao invés de começarmos com a decisão de só dizermos a verdade, faremos melhor se recuarmos um pouco e pensarmos na quantidade de vezes que, durante o dia, nos desviamos da verdade e por que razão o fazemos. O homem deve abster-se da mentira, da bisbilhotice e das frivolidades e deve falar de forma verdadeira, amigável e atenciosa.

4. Conduta Correta
Antes de tentar ser melhor deveríamos entender o nosso comportamento. A conduta correta implica em não matar nenhum ser vivo, animal ou humano, não roubar, não se entregar a relações sexuais licenciosas, não mentir e não usar drogas.

5. Atividade Correta
O progresso espiritual é impossível quando as ações pessoais são contraditórias. Para aqueles que buscam a libertação, não é suficiente a vontade, precisam dedicar toda a sua vida ao projeto de se tornarem livres dos conceitos e crenças errôneas. Atividade correta consiste em observar a própria conduta, dedicar-se a ocupações que promovam a vida ao invés de destruição.

6. Esforço Correto
Aquele que busca o caminho do meio não deve permitir a intervenção de pensamentos ou de estados de espírito destrutivos, e se estes já estiverem instalado, deverá buscar desviá-los, antes de seus efeitos visíveis.

7. Atenção Correta
Em um texto sagrado do Dhammapada, está escrito: "Tudo o que somos é o resultado daquilo que pensamos".
Buda considerava que a liberdade é a libertação que cada um pode alcançar dentro desta existência por meio do autoconhecimento, deixando de agir sempre dentro de atitudes inconsciente e automática. Isto é, estar atento aos pensamentos e sentimentos, perceber que eles chegam e saem e não constituem parte de nós. Devemos testemunhar os acontecimentos de forma reativa, olhando e vivenciando os estados de espírito e as emoções de forma a não condenar ou dar importância demasiada a nem uma delas.

8. Êxtase Correto
É estar atento ao controle completo sobre a mente e o corpo.

TAO


TAO

Tao (em chinês: 道; pronuncia-se tao, embora na grafia pinyin utilize-se a forma dao) significa, traduzindo literalmente, o Caminho, mas é um conceito que só pode ser apreendido por intuição. O Tao não é só um caminho físico e espiritual; é identificado com o Absoluto que, por divisão, gerou os opostos/complementares Yin e Yang, a partir dos quais todas as «dez mil coisas» que existem no Universo foram criadas.

É um conceito muito antigo, adotado como princípio fundamental do taoísmo, doutrina fundada por Lao Zi.

Índice [esconder]
1 O Tao é a espontaneidade natural
1.1 O modo de caminhar taoista
2 Ver também
3 Bibliografia
4 Ligações externas


[editar] O Tao é a espontaneidade naturalO conceito de Tao é algo que só pode ser apreendido por intuição. É algo muito simples, mas não pode ser explicado. É o que existe e o que inexiste. Só que nós temos demasiados conceitos dentro da cabeça para o entender como um todo uno.

O Tao é o Caminho da espontaneidade natural. É o que produz todas as coisas que existem. O Te 德 (a Virtude) é o modo de caminhar espontâneo que dá às coisas a sua perfeição.

O Tao não transcende o mundo; o Tao é a totalidade da espontaneidade ou «naturalidade» de todas as coisas. Cada coisa é simplesmente o que é e faz. Por isso, o Tao não faz nada; não precisa de o fazer para que tudo o que deve ser feito seja feito. Mas, ao mesmo tempo, tudo que cada coisa é e faz espontaneamente é o Tao. Por isso, o Tao «faz tudo ao fazer nada».

O Tao produz as coisas e é o Te que as sustenta. As coisas surgem espontaneamente e agem espontaneamente. Cada coisa tem o seu modo espontâneo e natural de ser. E todas as coisas são felizes desde que evoluam de acordo com a sua natureza. São as modificações nas suas naturezas que causam a dor e o sofrimento.

[editar] O modo de caminhar taoistaSe entendermos bem a natureza das coisas e conseguirmos esquecer tudo o que aprendemos que tenta ir contra ela, conseguimos fazer tudo o que é possível, com o mínimo esforço. Porque acabamos por deixar as coisas seguirem o seu curso natural. Não fazemos nada (claramente por nossa vontade própria) mas nada fica por fazer.

Na busca do conhecimento, todos os dias algo é adquirido,
Na busca do Tao, todos os dias algo é deixado para trás.

E cada vez menos é feito
até se atingir a perfeita não-ação.
Quando nada é feito, nada fica por fazer.

Domina-se o mundo deixando as coisas seguirem o seu curso.
E não interferindo.

Tao Te Ching 道德經 (Cap.48) - O Livro do Caminho e da sua Virtude

Devemos agir de acordo com a nossa vontade apenas dentro dos limites da nossa natureza e sem tentar fazer o que vai para além dela. Devemos usar o que é naturalmente útil e fazer o que espontaneamente podemos fazer sem interferir na nossa natureza. E não tentar fazer aquilo que não podemos fazer ou tentar saber aquilo que não podemos saber. A felicidade é essa "não-ação" perfeita (wu wei 無為 ).

Para conseguirmos entender o curso natural das coisas e seguirmos o Caminho temos que conseguir desaprender muitos conceitos. Para os podermos desaprender é preciso que antes os tenhamos aprendido. Mas temos que passar a um estado muito parecido com o estado inicial em que estávamos antes de o termos aprendido.

Se abrirmos os olhos de repente, há um brevíssimo momento durante o qual o nosso cérebro ainda não analisou o que está a ver. Ainda não distinguiu as cores e as formas nem descodificou o que se está a passar à nossa frente. Os taoistas procuram viver o mais perto possível desse estado. É uma renúncia à análise, sempre imperfeita, da realidade.


Trinta raios convergem para o meio de uma roda
Mas é o buraco em que vai entrar o eixo que a torna útil.

Molda-se o barro para fazer um vaso;
É o espaço dentro dele que o torna útil.

Fazem-se portas e janelas para um quarto;
São os buracos que o tornam útil.

Por isso, a vantagem do que está lá
Assenta exclusivamente
na utilidade do que lá não está.

Tao Te Ching 道德經 (Cap.11)


Buscamos sempre um conceito, MAS... "O Tao que pode ser expressado, não é o Tao absoluto"

TAO TE KING


TAO TE KING

Como a maior parte das figuras mitológicas dos fundadores de religiões , a vida do escritor do Tao Te Ching , Lao Tzu é envolto em lendas. Segundo a tradição Lao Tzi nasceu no sul da China cerca de 604 a.C sendo superintendente judicial dos arquivos imperiais em Loyang, capital do estado de Ch'u. Desgostoso pelas intrigas da vida na corte, Lao Tzi decidiu afastar-se da sociedade seguindo para as Terras do Oeste. Montado em uma carroça guiada por um boi , seguiu viagem, mas ao atravessar a fronteira, um dos seus amigos, o policial Yin-hsi, o reconheceu e lhe pediu que escrevesse seus ensinamentos antes de partir. Lao Tzi então escreveu o pequeno livro conhecido posteriormente como o Tao Te Ching , e partiu em seguida. Segundo a história, morreu em 517 a.C. Lao Tzi foi canonizado pelo imperador Han entre os anos 650 a.C. e 684 a.C

Trata‑se de um texto filosófico relativamente curto, com pouco mais de 5000 caracteres, que era originariamente conhecido como o Lao Tse (老子, que significa Velho Mestre) ou como o Texto de cinco mil palavras (五千字文, wǔqiān zìwén).O seu nome actual vem das palavras que iniciam cada uma das duas secções principais em que é hoje normalmente dividido, chamadas Livro do Tao (道經, dào jīng) e Livro do Te (德經, dé jīng). A palavra Ching (經, jīng) designa um livro considerado como um clássico. Tao (道, dào), que significa «via» ou «caminho», é o nome usado para designar o que há de mais profundo e misterioso na realidade, e Te (德, dé), que significa «virtude» ou «conduta», é o nome usado pelos taoistas para designar a sua manifestação no mundo. A escola de pensamento taoista (道家, dào jiā) ficou explicitamente identificada com a palavra Tao, por ter atribuído conotações novas a este termo, associando‑o a uma abordagem diferente do conceito de Realidade Última. Os mais recentes estudos apontam para que o Tao Te Ching tenha sido escrito entre 460 a.C. e 380 a.C. A versão mais antiga que se conhece do Tao Te King foi encontrada em 1993, em Guodian, na China, num túmulo datado do período de meados do século IV ao início do século III a.C. Está escrita numa série de réguas de bambu, cada uma das quais contém cerca de vinte caracteres. O texto passa de uma régua para outra sem qualquer pontuação ou divisão em parágrafos ou capítulos. De todas as versões que chegaram até aos nossos dias a que é normalmente considerada como sendo a mais fiável é a que acompanha os comentários ao Tao Te King escritos por Wang Pi (王弼, wángbì; n.226 – f. 249 d.C.).[1]

[editar] InterpretaçãoAs diversas correntes do pensamento religioso e filosófico através dos tempos atribuiram milhares de interpretações diferentes ao sentido do Tao Te Ching. Porém , o tema principal do livro é localizado em seu primeiro provérbio: "O Tao que pode ser dito não é o Tao Verdadeiro". O Tao Te Ching situa a origem de todas as coisas no Tao (Caminho, Senda), que longe do conceito de Deus nas religiões deístas, é um príncipio inimaginável, inenarrável, eterno e absoluto, que não pode ser compreendido, já que qualquer tentativa de classificá-lo, cria uma dicotomia que não pode existir em algo Eterno e Absoluto. Já que o Tao não pode ser compreendido, o Tao Te Ching enfatiza que não existem meios de manipulá-lo. Logo os seres devem viver uma vida simples, sem grandes questionamentos morais ou filosóficos, onde se enfatize o "não-agir" (a "não-acção",wu wei,無為 ), isto é, deixar-se guiar pelo curso natural e lógico dos eventos do universo. O homem que seguir este príncipio acaba liberto das vicissitudes da vida, e se torna o "Homem Santo" celebrado no taoísmo.

Uma filosofia deste tipo, logicamente quebra todos os conceitos e tentativas do homem controlar seu destino e demonstra que toda tentativa de se criar uma religião, uma sociedade política ou moral acaba sempre sendo infrutífera.

[editar] Cosmogonia no Tao Te ChingAs ideias cosmogónicas e metafísicas do Tao Te Ching de acordo com algumas ramificações do taoísmo podem ser definidas da seguinte forma:

Tudo nasce do vazio indiferenciado, imensurável, insondável, que nunca pode ser exausto: «o Tao sem nome», que se move em torno de si mesmo sem parar. Deste «Tao sem nome» (que não existe) nasce o que existe (e tem nome): O Caminho (Tao). Não vemos o Tao como Um por causa dos nomes com que designamos o que vemos com os nossos sentidos - as «dez mil coisas» (O caracter chinês que significa «dez mil» é usado, como aliás também no grego, para significar uma míriade, ou seja, um número grande e indefinido.) É com o aparecimento dos nomes que aparecem todas as coisas e o Um se transforma em muitos.

A Virtude (Te) é a manifestação do Tao através da sua misteriosa operação: o chamado «agir não agindo» - a acção involuntária que caracteriza a natureza das coisas - «O modo de Caminhar».


Lao ZiA partir destas ideias cosmogónicas e metafísicas, Lao Tzi deduz um sistema de moral e regras de conduta que tem por objectivo conformar as acções humanas com a ordem natural do Universo. O Homem nasceu do Tao mas depois começou a desviar-se dos seus atributos, ou seja, perdeu a Virtude - o saber como Caminhar. É uma queda que lembra a queda que se seguiu à expulsão de Adão e Eva do Paraíso, segundo a Bíblia. O Caminho do Tao é o caminho de volta ao estado de graça em harmonia com o Tao (o chamado «regresso precoce»).

Tao é normalmente traduzido como Caminho ou Via. Mas apenas por parecer ser «o melhor que se pôde arranjar». De facto, o caminho não se distingue do caminhante ou do caminhar. Não há criador. O universo (o Céu e a Terra) apareceu (e aparece continuamente) a partir do Tao primordial. O que existe aparece do que não existia antes e é eterno. O universo é como um organismo vivo resultante da expansão vitalizada do Tao (a ordem natural, a providência). O Tao manifesta-se continuamente no fluxo e refluxo constante de todas coisas que existem e que foram criadas pela sua actividade.

O Tao não tem personalidade. O que vitaliza o universo são dois princípios ou substâncias que combinados são o Tao: o yang (luz, calor, criativo, masculino) - que existe especialmente concentrado no Céu - e o yin (sombra, frio, receptivo, feminino) - que existe especialmente concentrado na Terra.

Vários filósofos taoístas chineses entendem os versículos que expõem as ideias cosmogónicas sobre o início do universo como sendo, de facto ou também, a descrição do modo como a consciência da realidade externa emerge na nossa mente.

Quando vemos uma cor ou ouvimos um som, há um momento breve inicial em que o nosso cérebro ainda não fez um julgamento sobre a nossa percepção; não sabemos ainda que som ou cor é, nem sequer temos ainda uma consciência clara que estamos a ouvir ou ver alguma coisa. Estamos no domínio «do sem nome», do vazio indiferenciado que nunca pode ser exausto ou descrito. Depois, quando emerge a consciência e o pensamento, que tem por base a linguagem, passamos ao domínio «do que tem nome» e vemos então todas coisas diferenciadas, cada uma com o seu nome. É com o aparecimento dos nomes que aparecem todas as coisas e o Um se transforma em muitos.

Em termos mentais, o Caminho do Tao é o caminho de volta a esse breve «estado de graça» inicial. Um estado em que qualquer trabalho mental interior é eliminado e em que regressamos à nossa espontaneidade natural. As práticas dos Budismos Chan e Zen, que tiveram a sua origem nas ideias taoistas, têm como objectivo exactamente atingir esse estado mental primordial de fusão paradoxal com o Um.

[editar] Trechos(Cap.1)

O Tao de que se pode falar não é o verdadeiro e eterno Tao.
O nome que pode ser dito não é o verdadeiro nome.
O que não tem nome é a origem do Céu e da Terra
E o nomear é a mãe de todas as coisas.

Sem a intenção de o considerar,
Podemos apreender o mistério e as suas subtilezas,
Através da sua ausência de forma.
Tentando considerá-lo, só podemos ver a sua manifestação
Nas formas que definem o limite das coisas.

Ambos provêm da mesma fonte e são o mesmo.
Diferem apenas devido ao aparecimento dos nomes.
São o mistério mais profundo,
a porta para todos os mistérios.


(Cap.40)

As dez mil coisas nascem a partir do que existe (e tem nome)
E o que existe nasce do que não existe (e não tem nome).

(Cap.4)

O Tao é como o espaço vazio dentro de um vaso;
Mas, por mais que o enchamos, nunca ficará cheio.
É imensurável, como se fosse o Antepassado de todas as coisas.

(Cap.41)

Quando um estudioso mais sábio ouve falar no Tao,
Abraça-o com zelo.
Quando um estudioso médio ouve falar no Tao,
Pensa nele de vez em quando.
Quando um estudioso inferior ouve falar no Tao,
Ri-se às gargalhadas.
Se ele não risse
O Tao não seria o Tao (o Caminho).

(Cap.11)

Trinta raios convergem para o meio de uma roda
Mas é o buraco em que vai entrar o eixo que a torna útil.
Molda-se o barro para fazer um vaso;
É o espaço dentro dele que o torna útil.
Fazem-se portas e janelas para um quarto;
São os buracos que o tornam útil.

Por isso, a vantagem do que está lá
Assenta exclusivamente
na utilidade do que lá não está.

(Cap.48)

Na busca do conhecimento, todos os dias algo é adquirido,
Na busca do Tao, todos os dias algo é deixado para trás.
E cada vez menos é feito
até se atingir a perfeita não-acção.
Quando nada é feito, nada fica por fazer.

Domina-se o mundo deixando as coisas seguirem o seu curso.
E não interferindo.

(Cap.3)

Não exaltar os homens com habilidade superior
Evita que as pessoas rivalizem entre si;
Não dar valor às coisas raras
Evita que surjam ladrões;
Não lhes mostrar o que pode excitar os seus desejos
É o modo de manter os seus corações em paz.

Por isso, o sábio governa simplificando-lhes as mentes,
Enchendo-lhes a barriga,
Enfraquecendo-lhes a ambição
Fortalecendo-lhes os ossos,
Mantendo-os sem conhecimentos e desejos que os desviem do Caminho,
De modo a que os que têm nunca ousem sequer interferir.
Se nada for feito, tudo estará bem.

(Cap.60)

Governa-se um estado
Como se frita um peixe pequeno.
(Para fritar um peixe pequeno, é só deixá-lo fritar; não é preciso virá-lo ou interferir de outro modo qualquer. E usa-se lume brando.)

[editar] A dificuldade de traduzir a língua chinesaA língua chinesa (e sobretudo a mais antiga) é muito concisa. São frequentes frases sem verbos como «eu grande tu pequeno» ou «eu grande tu» (= sou maior do que tu). Para a traduzir, é necessário compor a frase com pronomes, advérbios, preposições, conjunções, que não estão na língua original.

Enquanto nas línguas ocidentais a gramática é uma estrutura sólida com a qual se podem construir períodos e parágrafos complexos, a gramática chinesa é fluida e flexível. Hoje usam-se sinais de pontuação, mas isso é muito recente. Por isso, como não existem maiúsculas, é por vezes complicado perceber onde começa cada frase. No estilo clássico, utilizavam-se as rimas de palavras para indicar o fim das frases.

Os caracteres são elementos que formam frases com grande versatilidade. Cada caracter (ou palavra) é um elemento móvel na estrutura e influencia o significado e a função dos outros e é influenciada por eles. Só quando se percorreu e analisou toda uma frase de um texto chinês antigo se decifra o seu significado. Dependendo do contexto, a palavra «mestre» pode significar também «para servir o mestre», «para seguir o mestre» etc. Uma palavra antes de um verbo pode constituir o tema de uma frase mas pode também ser um determinante do verbo, como, por exemplo, em «dez andar», que significa «andar dez passos». A palavra «eu» pode significar eu, me, mim, o meu, a minha. O plural só é indicado em caso de necessidade, quando não se entende pelo sentido de uma frase.

«Bom chá» é um chá que é bom, mas a «chá bom» segue-se um termo de comparação (bom, nessa posição, significa maior do que). «Cão carne» pode significar duas coisas diferentes conforme o contexto: carne de cão ou carne para o cão. Mas «vaca carne» é carne de vaca, porque a vaca é um animal herbívoro.

Na língua escrita de estilo antigo cada palavra, em geral, era escrita usando um único caracter (monossilábico); era um estilo muito mais conciso e literário do que é a língua falada. (Por isso os europeus julgaram inicialmente que o chinês era uma língua monossilábica. Mas a língua falada é mais dissilábica e polissilábica.)

Como o Tao Te Ching foi escrito usando a escrita de estilo antigo, o texto é extremamente conciso e não é de interpretação fácil mesmo para um chinês. O significado de cada monossílabo, no meio de uma série continua de caracteres sem pontuação, não surge expontaneamente; as frases têm uma estrutura mais difícil de detectar. As palavras que rimam sugerem as frases que estão presentes; mas nem sempre elas estão lá e nem sempre a estrutura fica perfeitamente clara. Sabe-se também que na época de Lao Tzi não havia uma escrita unificada, porque a China não estava ainda politicamente unificada, e que o significado e pronúncia de muitos caracteres se foi alterando com o tempo. [1]




[editar] ExemplosNa busca do conhecimento, todos os dias algo é adquirido,
Na busca do Tao, todos os dias algo é deixado para trás.

E cada vez menos é feito
até se atingir a perfeita não-acção.
Quando nada é feito, nada fica por fazer.

Domina-se o mundo deixando as coisas seguirem o seu curso.
E não interferindo.

Tao Te Ching 道德經 (Cap.48)

Em chinês:

agir aprender dia aumentar
agir Tao dia perder
perder gera novo perder
continua até à não acção
não acção contudo não sem acção
agarrar céu debaixo normal pelo sem trabalho
enquanto isto tendo trabalho
não suficiente para agarrar céu debaixo


O Espírito do Vale é imortal.
É a misteriosa vagina maternal.
A porta por onde sai a raiz do Céu e da Terra.
Uma raiz tão fina quanto um fio de seda.
Mas o que a partir dela se eleva nunca se esgota.

Tao Te Ching 道德經 (Cap.6)

Em chinês:

(Vale, ravina com água) (espírito) (não) (morre)
(correcto) (nome) (obscuro) («garganta funda feminina»)
(obscuro) («garganta funda feminina») (dele) (porta)
(correcto) (nome, significado) (Céu) (Terra) (raiz, objecto fino e longo)
(fio de algodão macio) (fio de algodão macio) (parece) (existir)
(uso, utilidade) (sai dele) (não) (esforço)

Nota: Espírito do Vale é outra designação para o Tao.

O TAO E O TAOÍSMO


O TAO E O TAOÍSMO

O ideograma Tao (ou Dao) pode ser traduzido como "via" ou "caminho", mas assume um significado mais abstrato para a religião e para a filosofia chinesa. É o que há de mais profundo e misterioso na realidade e que faz com que tudo seja como é. É o conjunto indiferenciado de tudo o que existe, mas também o princípio supremo que gera e está na origem do seu devir, ou seja, é também o seu Caminhar. Embora seja invisível, inaudível e intangível, manifesta‑se pela sua influência, a que se chama Virtude — o Te (德, dé). Mas essa influência é espontânea, ou seja, faz parte da sua própria natureza, do seu próprio fluir natural. Como se diz no Tao Te King: o Tao «age sem agir»
Um tema no pensamento chinês primitivo é Tian-Dao ou caminho da natureza (também traduzido como "céu" e às vezes "Deus"). Corresponde aproximadamente à ordem das coisas de acordo com a lei natural. Tanto o "caminho da natureza" quanto o "grande caminho" inspiram o afastamento estereotípico taoista das doutrinas morais e normativas. Assim, pensado como o processo pelo qual cada coisa se torna o que ela é (a "Mãe de todas as coisas"), parece difícil imaginar que temos que escolher entre quaisquer valores de seu conteúdo normativo - portanto pode ser visto como um príncípio eficiente de "vazio" que sustenta confiavelmente o funcionamento do universo.

Taoismo e confucionismoO taoismo é uma tradição que, dialogando com seu tradicional contraste, o confucionismo, modelou a vida chinesa por mais de 2.000 anos. O taoismo enfatiza a espontaneidade ou liberdade da manipulação sócio-cultural pelas instituições, linguagem e práticas culturais. Manifesta o anarquismo - defendendo essencialmente a ideia de que não precisamos de nenhuma orientação centralizada. Espécies naturais seguem caminhos apropriados a elas e os seres humanos são uma espécie natural. Seguimos todos por processos de aquisição de diferentes normas e orientações da sociedade e no entanto podemos viver em paz se não procuramos unificar todas estas formas naturais de ser.

Como o conceito confucionista de governo consiste em fazer todos seguirem o mesmo moral Tao, o taoismo representa de muitas maneiras a antítese do conceito confucionista referente a deveres morais, coesão social e responsabilidades governamentais, mesmo que o pensamento de Confúcio inclua valores taoistas e o inverso também ocorra, como se pode observar lendo os Anacletos.

Origens
Tradicionalmente, o taoismo é atribuído a três fontes principais:

a mais antiga, o mítico "Imperador Amarelo";
a mais famosa, o livro de aforismos místicos, o Dao De Jing (Tao Te Ching), supostamente escrito por Lao Zi (Lao Tse), que, segundo a tradição, foi um contemporâneo mais velho de Confúcio;
e a terceira, os trabalhos do filósofo Zhuang Zi (Chuang Tse).
Outros livros ampliaram o taoismo, como o True Classic of Perfect Emptiness, de Lie Zi; e a compilação Huainanzi. Além destes, o antigo I Ching, O Livro Das Mutações, é tido como uma fonte extra do taoismo, assim como práticas de adivinhação da China antiga.

Filosofia
Do Caminho, surge um (aquele que está consciente), de cuja consciência por sua vez surge o conceito de dois (Yin e Yang), dos quais o número três está implícito (céu, terra e humanidade); produzindo finalmente por extensão a totalidade do mundo como o conhecemos, as dez mil coisas, através da harmonia das Wuxing. O Caminho, enquanto passa pelos cinco elementos do Wuxing, é também visto como circular, agindo sobre si mesmo através da mudança para simular um ciclo de vida e morte nas dez mil coisas do universo fenomênico.
Aja de acordo com a natureza e com sutileza, em lugar de força.
A perspectiva correta será encontrada pela atividade mental da pessoa, até chegar a uma fonte mais profunda que guie sua interação pessoal com o Universo (veja wu wei abaixo). O desejo obstrui a habilidade pessoal de entender O Caminho (veja também karma), moderar o desejo gera contentamento. Os taoistas acreditam que, quando um desejo é satisfeito, outro, mais ambicioso, brota para substitui-lo. Em essência, a maioria dos taoistas sente que a vida deve ser apreciada como ela é, em lugar de forçá-la a ser o que não é. Idealmente, não se deve desejar nada, "nem mesmo não desejar".
Unidade: ao perceber que todas as coisas (inclusive nós mesmos) são interdependentes e constantemente redefinidas pela mudança das circunstâncias, passamos a ver todas as coisas como elas são e a nós mesmos como apenas uma parte do momento presente. Essa compreensão da unidade nos leva a uma apreciação dos fatos da vida e do nosso lugar neles como simples momentos miraculosos que "apenas são".
Dualismo, a oposição e combinação dos dois princípios básicos - Yin e Yang - do Universo, é uma grande parte da filosofia básica. Algumas das associações comuns com Yang e Yin, respectivamente, são: masculino e feminino, luz e sombra, ativo e passivo, movimento e quietude. Os taoistas acreditam que nenhum dos dois é mais importante ou melhor que o outro, na verdade, nenhum pode existir sem o outro, porque eles são aspectos equiparados do todo. São em última análise uma distinção artificial baseada em nossa percepção das dez mil coisas, portanto é só nossa percepção delas que realmente muda. Ver taiji.
[editar] Wu WeiVer artigo principal: Wu Wei
Muito da essência do Tao está na arte do wu wei (agir pelo não-agir). No entanto, isso não significa "espere sentado que o mundo caia no seu colo". Essa filosofia descreve uma prática de se realizarem coisas através da ação mínima. Pelo estudo da natureza da vida, você pode influenciar o mundo do modo mais fácil e menos disruptivo (usando a sutileza em vez da força). A prática de seguir a corrente em vez de ir contra ela é uma ilustração: uma pessoa progride muito mais não por lutar e se debater contra a água, mas permanecendo quieta e deixando o trabalho nas mãos da correnteza.

O Wu Wei funciona a partir do momento em que confiamos no design humano, perfeitamente ajustado para nosso lugar na natureza. Em outras palavras, confiando na nossa natureza em vez da nossa racionalidade, nós podemos encontrar contentamento sem uma vida de luta constante contra forças reais e imaginárias.

Uma pessoa pode aplicar essa técnica no ativismo social. Em vez de apelar para que outros tomem atitudes relacionadas a uma causa, seja qual for a sua importância ou validade, ela pratica uma vida de acordo com o que acredita, "não remando contra a maré". Ao deixar sua crença se manifestar em suas ações, está assumindo sua responsabilidade pelo movimento social em que acredita

FU HSI

FU HSI

O imperador Fu Hsi (Fu Xi) é considerado o fundador da China. Foi o primeiro rei (governando por mais de um século), estabeleu as primeiras leis (sobretudo as do casamento instituído por Nu Wa), inventou os nomes de clãs e famílias e fez o primeiro calendário. Grande inventor mostrou às pessoas como trabalhar os metais, domesticar animais, trabalhar a seda. Também construiu os primeiros instrumentos musicais e criou o primeiro sistema de escrita chinesa.

Fu Hsi e os trigrams, pintura de Ma Lin (século XIII).

Fu Hsi tornou-se um héroi tão importante que alguns mitos o colocam como irmão e/ou marido de Nu Wa. Depois de um grande dilúvio, o único sobrevivente teria sido Fu Hsi, que teve seu corpo transformado em serpente por Nu Wa. Seus filhos foram as plantas e animais do mundo. Numa outra versão do mito, os irmãos Fu Hsi e Nu Wa sobreviveram ao dilúvio que ocorreu após a separação do Céu e da Terra e pediram permissão aos deuses ancestrais para criar uma nova humanidade a partir da terra molhada.

No entanto, existem muitos mitos que colocam Nu Wa como única criadora da humanidade e a Grande Mãe. Cansada da solidão, Nu Wa teria começado a criar os humanos a partir do barro. Percebendo que iria levar muito tempo para povoar a Terra, Nu Wa mergulhou uma corda na lama e espalhou gotas de lama por todas os lados. Dizem que aqueles que foram criados pelas mãos da deusa tornaram-se ricos e poderosos, enquanto aqueles que se formaram das gotas espalhadas são pessoas pobres e fracas.

Quando Nu Wa e Fu Hsi são representados juntos, suas caudas de dragão estão entrelaçadas. Nu Wa carrega uma bússola (símbolo da Terra) e Fu Hsi segura um esquadro (símbolo do Céu) e um painel com os oito tigrams da escrita chinesa

I CHING O LIVRO DAS MUTAÇÕES



I CHING - O LIVRO DAS MUTAÇÕES

Há milhares de anos o I Ching é utilizado como oráculo e conselheiro, servindo imperadores e pessoas comuns de modo imparcial. Segundo os sábios, ele pode abrir as portas do autoconhecimento e funcionar como uma chave para a compreensão do universo.
As lendas chinesas dizem que o I Ching - O Livro das Mutações surgiu num período mítico do tempo, mas a história afirma que os textos e comentários mais antigos datam do período em que teriam vivido o Rei Wen e seu filho, o Duque Chou, no século XII a.C.. A autoria do I Ching clássico é creditada ao Rei Wen e acredita-se que os comentários foram um acréscimo do sábio Confúcio (551-479 a.C.), quando de seu famoso estudo sobre o Livro das Mutações.
Para grande parte dos pesquisadores, o famoso milenar oráculo é um produto do amadurecimento sócio-cultural da China nos últimos 3000 anos. Tudo o que aconteceu de importante nesse período foi de alguma maneira adaptado e acrescentado à obra. Vários estudiosos do Oriente e Ocidente têm se debruçado sobre suas páginas com o objetivo de estudá-lo e compreender melhor os textos que, muitas vezes, tornam-se enigmas de difícil entendimento devido à linguagem rebuscada do chinês antigo.
O I Ching também teve grande influência sobre toda a filosofia chinesa, principalmente o Taoísmo e Confucionismo — duas das principais linhas de pensamento chinês. Mas essa influência não se restringiu à filosofia apenas, estendendo-se ao governo, música e artes plásticas. Várias obras foram inspiradas nas idéias contidas no oráculo e decisões de Estado foram tomadas com base no julgamento que ele apresentava.
O Livro das Mutações é tão considerado pelos chineses que foi a única obra que sobreviveu à queima de escritos e livros no período de Ch'in Shih Huang Ti, quando desapareceram dezenas ou centenas de obras que poderiam esclarecer diversos pontos da história do Extremo Oriente.
Os textos e comentários do I Ching foram trazidos ao ocidente por James Legge, em seu livro The Sacred Book of the East, XVI: The I King, editado em 1882. Foi ele quem utilizou pela primeira vez os termos trigrama (três linhas dispostas de forma vertical representando, respectivamente, de baixo para cima: a terra, o homem e o céu) e hexagrama (dois grupos de trigramas verticais), posteriormente adotados em todos os escritos sobre o tema. Mas o grande responsável pela divulgação do no ocidente foi Richard Wilhelm em sua obra I Ching - O Livro das Mutações, publicado no Brasil pela Editora Pensamento. O volume traz comentários do ilustre Carl Gustav Jung, que se apaixonou pelo que ali está escrito, e dedicou-se ao seu estudo e compreensão durante toda a vida.
Quando os filósofos e intelectuais do Ocidente descobriram livro, começaram a perceber a grande sabedoria contida em suas palavras, que revelavam uma forma inovadora de lidar com a vida e o ser humano. A maneira como o Extremo Oriente era visto até então mudou radicalmente, com a profundidade filosófica da obra comparada aos textos de Platão e Sócrates. Não apenas isso, segundo alguns estudiosos, o I Ching pode até mesmo ser comparado a outros livros sagrados da humanidade, como a Bíblia e a Torah.

Visão Errada
O uso do Livro das Mutações como oráculo sempre foi muito controverso. De maneira geral, as pessoas buscam no sobrenatural uma resposta para seus questionamentos e dúvidas, acreditando que o mundo espiritual tem todas as soluções que elas necessitam. Com o I Ching, as coisas não são bem assim.
O Livro das Mutações não é somente um oráculo, mas também um oráculo. No ocidente, vários erros e abusos foram cometidos como resultado de uma visão estereotipada sobre ele. Na maior parte das vezes, a obra serve somente como um guia, mostrando qual direção seguir ou indicando percalços e vantagens possíveis de cada caminho. A busca por verdades espirituais é um desenvolvimento pelo qual todas as sociedades humanas já passaram. As idéias por trás das linhas que compõem os hexagramas demonstram isso. Crê-se que inicialmente uma linha inteira (––) que hoje representa a idéia do yang, significaria antigamente um 'sim', e uma linha quebrada (– –), yin, um 'não'.
Essas respostas serviriam para perguntas simples. No entanto, com o passar do tempo foi desenvolvido um conjunto de símbolos mais complexos, que iria culminar nos trigramas e, por fim, nos hexagramas. Os trigramas possuem nomes que refletem aspectos da filosofia chinesa do yin e yang: O Criativo, O Abissal, O Receptivo, O Incitar, A Suavidade, O Aderir, A Alegria, A Quietude. Ao se juntarem, eles compõem os 64 hexagramas que formam o corpo do I Ching.
Cada hexagrama traz um conjunto de explicações e conselhos com o intuito de ajudar a pessoa a achar o melhor caminho para suas ações. A interpretação correta dos hexagramas parte da idéia de que tudo está interligado: a terra, o homem e o céu têm de agir em harmonia para que seja possível atingir a harmonia entre a nossa vida e a de quem nos cerca.
A consulta tradicional do oráculo geralmente é feita com 50 varetas de milefólio (um tipo de árvore considerada mágica), mas envolve uma série de rituais que, se cumpridos rigorosamente, estendem o tempo de cada consulta para mais de uma hora — o que a torna cansativa e reservada apenas a determinadas ocasiões. O método mais comum entre os praticantes é o das moedas que, embora simples, permite obter facilmente o trigrama correspondente.
Esse método consiste em escolher três moedas, que serão jogadas ao mesmo tempo. Cada lado terá um valor numérico que, ao ser somado, resultará na linha yin ou yang correspondente. Costuma-se atribuir o valor 3 (yang) para cara e 2 (yin) para coroa. Após 6 jogadas, o hexagrama estará formado e a resposta pode ser procurada no livro.
Esse conjunto de linhas pode revelar um ponto essencial no estudo do I Ching como oráculo. Quando uma linha do hexagrama contém em si somente o yang (3+3+3 = 9) ou o yin (2+2+2 = 6) diz-se que ela é móvel ou velha. Nesse caso, ela se transforma no seu oposto. Uma linha yin móvel passa a ser yang jovem, e vice-versa. Com isso, além do hexagrama inicial, temos a sua conseqüência ou rumo mais provável que os acontecimentos tomarão.
Na China, acredita-se que o oráculo nunca falha, respondendo sempre de maneira clara e concisa. Quando a resposta se mostra enigmática a culpa é de quem está consultando, pois não formulou a pergunta corretamente. Todas as barreiras para entender as respostas estão em nossa mente e, se não se consegue compreendê-las, a culpa é só nossa.

A Filosofia do I Ching
Os princípios filosóficos contidos no Livro das Mutações estão de tal forma integrados à vida intelectual da China que podem ser encontrados nas mais variadas formas de expressão cultural do país.
Como os habitantes daquele país sempre foram muito dependentes da agricultura, para eles é natural a necessidade de observar a mudança das estações, os períodos mais propícios ao plantio e, em especial, as relações entre o homem e o meio-ambiente. Essas exigências influenciaram também a filosofia contida no I Ching.
Inicialmente, a idéia do yin e yang foi elaborada com base nesses princípios. Sob a ótica das duas energias contrárias, os filósofos antigos podiam analisar e classificar o universo. O positivo, yang, o negativo, yin, formariam todas as coisas conhecidas ou ainda por conhecer. Essa noção surgiu em tratados filosóficos de pensadores de outros povos, mas na China ela foi um pouco mais longe. Lá eles acreditavam que mesmo o yin ou o yang mais puro conteria em si a semente de seu oposto. Para os chineses, nada continua como está, pois o caminho da natureza é a mutação: a riqueza possui em seu cerne a pobreza, o progresso contém a semente da decadência, o orgulho traz a queda e assim por diante. Esse é principal ensinamento contido no Livro das Mutações.
A própria idéia por trás dos oito trigramas incorpora esse sistema. Na verdade, eles representam estados de transformação — a energia yang do Criativo se transforma no yin do Receptivo, e assim por diante. Nada no contexto do I Ching pode ser visto de forma isolada, mas como relações entre as forças e energias que compõem o homem e a criação.
Outro ponto exposto nas leituras do I Ching é que os acontecimentos nascem antes no plano das idéias, manifestando-se no mundo material somente após algum tempo. Isso foi exposto e adotado pelos dois maiores pensadores chineses, Confúcio e Lao Tse, idéia que posteriormente seria abordada, embora com novo enfoque, por Jung em suas argumentações sobre o inconsciente coletivo e a sincronicidade, derivadas de seus estudos do oráculo chinês.
Um fator interessante nas idéias do I Ching é a capacidade do ser humano mudar o curso dos acontecimentos. Na maior parte das culturas e religiões, o homem é visto como um mero espectador dos desígnios do destino. No Livro das Mutações ele é co-autor do destino, influenciando sua vida por meio do conhecimento das forças yin e yang, quando necessário.
O I Ching tem como objetivo maior conduzir o homem a uma ação harmônica com o Tao (o Caminho Real). Para tornar isso mais efetivo, ele fornece uma visão abrangente da vida e das experiências humanas, permitindo que o homem assuma a responsabilidades por suas ações e se torne seu próprio soberano. Há mais de três mil anos, o livro já apresentava uma abordagem da vida e das relações entre os seres que, no final do século XX, tornou-se comum e conhecida como a visão holística do universo. Muito antes dos autores modernos afirmarem que o homem deveria ser visto como um todo, os sábios chineses não apenas já conheciam o conceito, como tinham elaborado um caminho prático para isso.

I CHING


I CHING

O mais antigo método chinês de adivinhação do qual se tem notícia é a leitura de sinais em ossos de boi. Em geral, a omoplata do animal era colocada sobre o fogo e, depois de algum tempo, apareciam rachaduras no osso, provocadas pelo calor, que eram então lidas como a mensagem do destino. Desse método primordial derivou-se o de queimar a carapaça da tartaruga, animal sagrado para os chineses, símbolo da estabilidade e da longevidade. Exposta também ao calor, a carapaça rachava-se e o adivinho interpretava as linha que se tinham formado. Embora não exista nenhuma prova concreta, alguns estudiosos especulam que esse tipo de leitura de linhas originou a primeira forma de I Ching, constituida pelos oito Trigramas básicos, que alternam linhas inteiras ( Yang ) e cortadas ( Yin ).

Segundo a tradição, durante a dinastia Shang (c. 1766-1122 a.C.) e durante o primeiro período da dinastia Chou, o oráculo era consultado através de varetas de caule de milefólio. O adivinho jogava as varetas e obtinha um número par ou impar, que determinava se a linha era inteira ou cortada. depois de ter jogado seis vezes, o hexagrama estava formado. Assim, segundo essa hipótese, os hexagramas seriam apenas representações gráficas das combinações obtidas com as varetas. nessa época em que o I Ching estava sendo elaborado, a adivinhação não era uma arte ao alcance de todos - ligada ao sistema de governo, era, portanto, uma disciplina reservada aos soberanos.

Por volta de 1150 a.C., o Imperador Shang Chou Hsin, despeitado pela reconhecida capacidade de governar do Rei Wen, senhor da província de Chou, mandou aprisiona-lo. Enquanto estava preso, Wen empregou seu tempo elaborando os julgamentos que acompanham os hexagramas. Depois de um período de lutas, no qual a província de Chou se rebelou, o Rei Wen retirou-se do governo e foi sucedido pelo seu filho Wu, que derrotou a dinastia Shang, dando início à dinastia Chou. Wu, conhecido como o Duque de Chou, descobriu os estudos que o pai realizara sobre o I ching e, percebendo a importância cultural que continha, decidiu continuar a obra. Sua grande contribuição foram os 384 comentários às linha mutáveis ( ou móveis ).

Muito tempo depois, o Iching foi enriquecido com os comentários, atribuídos a Confúcio ( adaptação ocidental do nome K'ong Fu-Tse ) e alguns de seus discípulos. Posteriormente, Pu Shang, um seguidor de Confúcio, foi encarregado de difundir os conhecimentos milenares conservados no livro, formando -se então em torno dele toda uma escola filosófica, que produziu grande quantidade de textos anteriores, deram origem ao que atualmente é conhecido como as Dez Asas. Sobrevivendo às guerras, às várias dinastias e à queima das bibliotecas, o Iching atravesou os séculos até chegar ao Ocidente em fins do século passado. No entanto, o Livro das Mutações ainda deveria esperar até 1923 para alcançar uma tradução à altura de seus méritos. Nesse ano, depois de longas pesquisas, o sinólogo Richard Wilhelm deu a conhecer sua tradução para a língua alemã da grande obra chinesa.



O Livro das Mutações



OS OITO TRIGRAMAS BÁSICOS
CH'IEN = " O Céu " - 3 Forças Yang: O Pai, o Céu e o masculino. Força, criatividade e proteção. Elemento = Metal. Entre o fim do outono e o início do inverno.

K'UEN = " A terra " - 3 forças Yin: A Mãe, a Terra e o feminino. Docilidade, sensibilidade e receptividade. Brandura e Elevação. Elemento = Terra. Entre o fim do verão e início do outono.

SUEN = " O Vento " - Yin Velho ou a filha velha. Este trigrama representa uma dificuldade inicial, mas com características de paz. Sensibilidade ao negociar e lidar com o todo; valorização da família, visando sempre o lado espiritual; grande força do inconsciente. A indecisão pode ser o seu ponto falho. Elemento = Madeira. Entre o fim da primavera e o início do Verão.

LI = " O Fogo " - A filha do meio, é um trigrama dependente, que suga a energia positiva dos demais, tem características de expressão, com raciocínio acima da média, extroversão, noção prática da realidade e tudo o que a envolve. São minuciosas, rígidas, chegando a ser frias e calculistas. energia neutra, Elemento = Fogo. Verão.

TUI = " O Lago " - Yin Jovem ou a Filha mais nova, trigrama da materialidade, de consciência e concepções lógicas, com forças de praticidade e poder de decisão, tem uma despreocupação com os objetivos da vida, chegando a aparentar inconsequência, libido, sensualidade, exageros e prazeres excessivos. Atividades constantes, em movimento. Elemento = Água, Outono.

KEN = " A Montanha " - Yang Jovem ou o Filho mais novo, trigrama que representa o lado sonhador do indivíduo, que realiza obras espirituais, que planeja, estuda, analisa, cria. A Paz, tranquilidade aliada à força. Elemento = Terra, fim do inverno e início da primavera.

K'AN = " A Água " - O filho do meio, representa o introspectivo, o solitário, o sensível. Mantém um desenvolvimento crescente, através de uma consciência avançada. Tem dinamismo e sabe os meios para alcançar seus objetivos. Talves a única falha, seja a falta de objetividade. Elemento = Água, inverno, Força feminina quebrada.

CHEN = " O Trovão " - Yang Velho, o Filho mais velho. Trigrama da força, atividade, movimento, praticidade, dinamismo e realização nas obras materiais. Trigrama de ascendência, prosperidade, vitória, reinvindicações. Favorece o pioneirismo. O herdeiro da sabedoria, o mensageiro, o que transmite e incita. Elemento = Madeira, Primavera.

O USO DE PLANTAS E FLORES MEDICINAIS E AROMÁTICAS




O USO DE PLANTAS E FLORES MEDICINAIS E AROMÁTICAS

As plantas de folhas e flores aromáticas estiveram sempre presentes na história das pessoas, usadas pelos nossos antepassados, quando remédios eram um luxo só encontrados nas cidades.
Nossos índios sempre viveram e se trataram com plantas, algumas só recentemente pesquisadas.
As plantas medicinais estão numa lista sem fim de doenças e males para tratar problemas do estômago, intestino, fígado e rins, para a pele, para músculos doloridos, dor de dente e de cabeça, etc...
Mas o que é planta aromática e o que é planta medicinal?
São chamadas de aromáticas porque folhas, raízes, flores ou frutos tem aroma, perfume.
Muitos destes aromas são usados em condimentos para nossas receitas doces ou salgadas, dando o diferencial ao gosto de nosso paladar.
Outros tem destino certo para a área de perfumaria, misturados a outros para formar essências que às vezes atingem alto preço no mercado internacional.
O que dá este aroma que sentimos são partes de elementos voláteis, que estão presentes nas plantas. Os que mais sentimos são os que têm o aroma nas folhas , quando roçamos ou esmagamos entre os dedos, como no caso do manjericão (Ocimum basilicum), da hortelã ( Mentha,diversas espécies), do alecrim (Rosmarinus officinalis), do capim limão (Cymbopogon citratus).
Nas plantas medicinais, as quais, nem todas são aromáticas, os elementos com propriedade curativa podem ser encontrados desde as raízes,caule, folhas, flores e sementes.
Algumas plantas consagradas pela sabedoria popular na medicina caseira ou indígena têm merecido a atenção dos pesquisadores e, com a capacidade técnica atualmente disponível, conseguem determinar se é ou não verdade.
Como cultivar plantas aromáticas e medicinais em casa.
Num simples vaso ou mesmo nos canteiros da horta ou jardim poderemos cultivá-las com sucesso.
Preparamos o canteiro retirando inços, pedras e plantas secas ou não desejadas. Arejamos este solo, revolvendo numa profundidade de 15 cm pelo menos.
A adição de composto orgânico de vegetais e adubo animal curtido garantirá o bom desenvolvimento das plantas. Tudo deverá ser bem incorporado na terra do canteiro.
As plantas poderão ser semeadas ou ser adquiridas em floriculturas e agropecuárias na forma de mudas em sacos ou vasinhos.
Escolher as plantas para colocar no canteiro que tenham o mesmo tipo de necessidade de luminosidade e umidade.
Abrir a cova do tamanho do torrão, acomodar e chegar terra com as mãos, apertando a muda de leve para fixar.
Regar para completa aderência do substrato ao redor do torrão e para que a água chegue às raízes.
Saberemos que muda pegou quando iniciar a colocar mais folhas.
Poderemos fazer o cultivo em pequenos vasos, uma planta por recipiente ou optar por um vaso maior para o cultivo em comunidade.
Deveremos colocar um pedaço de manta geotêxtil de polipropileno no furo de drenagem, quem não tiver, poderá colocar pedrinhas, cacos de tijolos ou vasos quebrados.
Por cima um pouco de areia umedecida.
Por que areia molhada e não seca?
Se estiver seca escorrerá pelo furo de drenagem,escapando do vaso e sujando tudo ao redor. Por cima o composto orgânico preparado.
Se for cultivar dentro de casa suas plantinhas, não coloque adubo animal o qual poderá desprender odores não agradáveis. Deixe espaço para a acomodação do torrão. Preencha com mais composto, deixando 1 cm na boca do vaso para você poder regar a planta sem que derrame sobre os móveis.
A grande maioria das plantas aromáticas e medicinais necessitam de sol, pelo menos 3 horas diárias, senão seu desenvolvimento e teor de componentes químicos benéficos são alterados.
Os ambientes mais indicados são : sacadas, terraços, hortas, jardins.
Dentro de casa sem luz solar direta dificilmente sobreviverão.
As regas deverão ser regulares, observando-se a umidade do solo do vaso e do canteiro.

Secagem de folhas de aromáticas
Verões quentes com chuvas regulares por vezes propiciam um grande crescimento de folhagem na hortelã e outras plantas. É possível então secar as folhas para uso posterior.
Não há perda das propriedades aromáticas e curativas se for seca à sombra e depois guardada em vidros hermeticamente fechados.
Colhe-se as folhas sem o orvalho formado na madrugada, amarra-se os ramos e coloca-se em um varal para secar, à sombra e em lugar arejado.
Plantas que soltam as folhas facilmente poderão ficar em bandejas forradas de papel.
Selecionar os ramos de plantas sadias, sem doenças ou insetos.
Ramos que estejam sujos de terra poderão ser lavados antes, mas deixá-los àparte dos demais, queremos que percam a umidade para armazená-los.
Quando o aproveitamento medicinal ou aromático são de outras partes da planta, como sumidades floridas ou raízes, o procedimento é o mesmo.
A colheita depois de seco o orvalho, secagem à sombra.
Para as raízes, será necessária a lavagem para retirada da terra, colocando-se sobre jornal em bandejas à sombra e em lugar com circulação de ar.
Após a secagem, armazenar em vidros tampados.

PLANTAS DENTRO DE CASA É BOM TÊ-LAS?

PLANTAS DENTRO DE CASA É BOM TÊ-LAS?


Nossas casas ficam mais bonitas quando ornamentadas com plantas.
Além de propiciarem mais oxigênio para o ambiente, elas nos fornecem a energia positiva deste ser vivo que está ligado à terra, tornando o nosso lar mais agradável.
A planta respira como nós e muitas pessoas têm receio, achando que elas irão consumir o oxigênio ao redor e tornar o ar pesado.
A nossa vida neste planeta só é possível graças à fotossíntese feita pelos organismos que tem clorofila. Inclusive o petróleo, nossa fonte maior de energia de combustível, só existe porque é um produto da fotossíntese de organismos que viveram muitos milhões de anos atrás. E como isto acontece?

PLANTAS DENTRO DE CASA
Em presença da luz natural a planta realiza o fenômeno da fotossíntese, que é a conversão e o armazenamento desta energia solar em formas orgânicas ricas em energia, como os carboidratos.
Neste processo fotoquímico há liberação do O2 (oxigênio).
Este volume de oxigênio emitido é muito maior que o de gás carbônico que a planta emite na respiração.
Então é bom ter plantas em casa. É evidente que você não precisa transformar sua casa numa selva ou num jardim botânico.
Colocar vasos com plantas adequadas na sala, quarto, banheiro,áreas e varandas irão ajudar na decoração do seu lar.
Conforme o local da casa sempre haverá plantas adequadas para colocar.

FÊNIX

FÊNIX

Segundo as lendas orientais, há um pássaro na Índia, a fênix, que, tal qual o cisne e o pelicano, é um símbolo de morte e renovação.
O temor da morte tem raízes profundas dentro de nossa alma, embora dela não possamos escapar. A lenda da fênix nos ensina a conviver com esse temor, um suave consolo para um fato que para muitos é inaceitável.
A história deste pássaro mítico é de origem grega, assim nos faz crer Garcin de Tassy, um escritor francês, tradutor do livro O Parlamento dos Pássaros, do mestre sufi Farid-ud-Din Attar.
Segundo ele, a fênix é um pássaro solitário, cujo bico, extraordinariamente longo e duro, é perfurado por muitos orifícios, que lembram uma flauta. Cada orifício produz um som diferente que revelam segredos profundos e sutis. Quando ela se faz ouvir, soltando seu canto, carregado de tristeza, tudo e todos os seres da natureza se afligem, subjugando, inclusive, as bestas mais selvagens. Depois, apenas o silêncio. Deste canto o sábio aprendeu a música.
O tempo de vida da fênix é longo, vive cerca de mil anos. Conhece também a hora de sua morte e, quando chega este momento, constrói para si uma pira, recolhendo lenho e folhas de palmeira. Então, após sentar-se no meio dela, canta tristes melodias. Ela treme como folha ao vento, pois a dor da morte penetra-lhe amargamente.
Todos os seres da terra, da água, do céu e do ar, aproximam-se, atraídos por seus lamentos. Através de seu exemplo, cada um, dentro de seu coração, se resigna a morrer, e muitos, de fato, morrem, pois a tristeza de vê-la assim é tanta que é impossível de se conter.
Quando só lhe resta somente um sopro de vida, o pássaro fabuloso bate suas asas, produzindo um fogo que rapidamente cresce e se espalha pelo lenho e pelas folhas de palmeira. A pira está acesa e o fogo arde agradavelmente. Logo o pássaro se torna brasa viva, e, instantes depois, apenas cinzas. Mas, para surpresa e alegria de todos, das cinzas, um novo pássaro renasce, mais perfeito e majestoso para viver por mais mil longos anos.