domingo, 20 de maio de 2012

MAGNETISMO - TERAPIA DO IMÃ

MAGNETISMO - TERAPIA DO IMÃ Se um imã é um objeto com propriedades estranhas, invisíveis de atração e repulsão, e que atrai a atenção do homem moderno, certamente deve ter atraído a curiosidade dos homens na antiguidade, que com certeza atribuíram ao mesmo propriedades mágicas. O nome “magneto” provém da palavra Magnésia, região da Grécia Antiga onde foi descoberto um mineral com propriedades de atração e repulsão, chamado, na época, de lodestone (stone: pedra, e load: com carga, que se move), na verdade, óxido de ferro. Há relatos de que um pastor grego constatou a capacidade de algumas pedras da região da Magnésia de extrair pregos de ferro de sua sandália. Em 2700 a.C., já havia registros do uso de bússolas rústicas feitas de lodestone pelos chineses, e entre 1000 e 1200 d.C., bússolas para navegação começaram a ser utilizadas pelos europeus. Em 1600, Willian Gilbert, considerado o pai do magnetismo, publicou os primeiros conhecimentos que afirmavam que a terra é um grande imã. Em 1820, Oersted descobriu a relação entre eletricidade e magnetismo. Em 1825, Ampère determinou que duas bobinas que carregam correntes elétricas agem como imãs, e no ano seguinte, Aragon descobriu que o ferro pode ser magnetizado, bem como faraday afirmou que a eletricidade pode ser gerada trocando-se o fluxo magnético dentro de uma bobina, o principio do dínamo. Em 1920, foi desenvolvido o poderoso Alnico, um imã de maior capacidade magnética. Em 1950, surgiu o imã cerâmico, denominado ferrite, o mais utilizado pela indústria na época. Em 1970, foram descobertas as ligas de samário-cobalto (terras raras), porém com custos muito altos. Em 1980, surgiram os imãs com a liga de neodímio-ferro-boro, com maior capacidade magnética e mais barata, porém muito sensíveis às altas temperaturas. A intensidade de um imã é medida na unidade Gauss e o aparelho que mede a intensidade de um imã ou de um campo magnético é o Gauss meter, ou gaussímetro, em português. O nome da unidade de medida do imã e dos campos magnéticos “Gauss” foi dado em homenagem ao matemático alemão Carl Friedrich Gauss, um dos maiores cientistas de todos os tempos. Ele dedicou-se ao estudo aprofundado do magnetismo. Gauss inventou o heliotrópico, um aparelho capaz de concentra num ponto distante os raios solares, que trabalha refletindo os raios do sol usando um espelho e um telescópio pequeno. Em 1832, Gauss e Wilhelm Weber começaram a investigar a teoria de magnetismo terrestre depois de Alexander Von Humboldt ter tentado obter ajuda de Gauss para fazer um quadro de pontos de observação magnética ao redor da terra. Gauss já tinha escrito três importantes documentos sobre o assunto, que tratava de teoria sobre o magnetismo, medida da força magnética e magnetismo terrestre. Foi, portanto, pela dedicação desse cientista ao estudo do magnetismo que a unidade de medida da intensidade de um imã ou de um campo magnético recebeu o seu nome. Muitas experiências sobre biomagnetismo foram realizadas em diversos países nas ultimas décadas, com a utilização de microorganismo, animais, plantas e cultura de tecidos, revelando resultados inusitados. Observou-se que algas marinhas mantidas sobre a influencia de um campo magnético cresceram mais rápido que outras que não estavam sobre o mesmo processo, e que plantas comuns produziam muito mais hortaliças e frutos. Plantas murchas puderam ser revividas pela exposição de um campo magnético ou quando regada com água exposta a um campo magnético. Constatou-se que os imãs favorecem o crescimento e a fertilidade das plantas, que se tornam mais resistentes. Cientistas observaram que sementes expostas a um campo magnético têm a sua germinação e crescimento acelerados, sendo que suas raízes se tornam mais profundas e vigorosas se comparadas com as que não tiveram suas sementes magnetizadas. Se á água usada para irrigação for exposta a um campo magnético, as plantas irrigadas com elas crescem mais rapidamente e produzem mais do que as plantas irrigadas com água comum. Na Rússia, experiências agrícolas mostraram a possibilidade de produzir tomates e berinjelas de dimensões gigantescas se as plantas forem expostas a um campo magnético, ou se forem irrigadas com água magnetizada, tornando-se mais resistente as pragas. Plantas irrigadas com água magnetizada crescem até 40% mais rápido que aquelas irrigadas com água comum. Experiências feitas com camundongos expostos a altas doses de raio X, cujas queimaduras (radiodermite), geralmente o levariam a morte, mostraram que quando esses animais foram expostos a fortes campos magnéticos, a sobrevida aumentou de modo muito significativo. Efeitos interessantes dos imãs também foram verificados na atividade de certas bactérias, especialmente as que produzem doenças nos seres humanos, como a Staphylococus aureus, que causam problemas de pele, infecções no aparelho digestivo, problemas pulmonares e outros. Quando esses micróbios foram expostos em incubadora a campos magnéticos fortes, tiveram o seu crescimento completamente inibido após seis horas de exposição, mostrando o efeito bactericida dos imãs. Também bactérias como a Serratia marcenscens e Escherichia coli, que causam desordens intestinais, sofreram inibição completa de seu crescimento em apenas três horas de exposição a um baixo campo magnético. Todas essas experiências só apontam para a grande sensibilidade dos seres vivos aos campos magnéticos, que, na verdade regem a vida.

Um comentário:

  1. boa tarde. Achei bastante informações no site www.imaeneodimio.com.br e comprei meus imãs no mercado livre, nesse link - http://lista.mercadolivre.com.br/_CustId_113127806

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