VELAS

VELAS

Não se sabe ao certo quando elas surgiram, as velas têm como antecedentes as tochas e os gravetos misturados ao sebo de animais para iluminar cavernas e afugentar os maus espíritos. Com a descoberta das colméias, o homem passou a usar a cera de abelhas para confeccionar as primeiras velas, para então chegar à parafina, um dos materiais mais usados até hoje. Sejam elas feitas de gel, parafina ou cera, perfumadas ou não, as velas têm a propriedade de ajudar na expansão da espiritualidade.
Os povos antigos usavam o fogo nos rituais de purificação. O fogo é o símbolo do plano mental e da atividade. Daí a razão de se adotar as velas em magia e rituais, pois elas ativam o elo com nossos pensamentos e desejos. O ato de ascender uma vela para o anjo da guarda, por exemplo, é a forma de ativar o pedido e levá-lo porá o lado etéreo.
Elas também são associadas ao sopro da vida. Hebreus, gregos e romanos as usavam nas cerimônias religiosas. Na tradição cristã, as velas fazem parte de rituais de primeira comunhão, crisma, casamento e ritos fúnebres. Na cultura judaica,, iluminam as festas de shabat, chanucá e os rituais de bar mitzvah. No candomblé, umbanda e nação cada orixá é evocado por meio da vela de sua cor, enquanto os budistas associam a chama da vela à sabedoria, pois ela afasta a escuridão causada pela ignorância. Na arte milenar chinesa Feng Shui, que ajuda a trazer harmonia e sucesso aos ambientes, as velas na área correta expandem o chi e ativam o elemento fogo (sucesso), que dissipa os fluidos negativos e ilumina a vida. Tanto nas tradições ocidentais como orientais, elas são um símbolo da luz que existe no interior de cada um.